o poema da perda
pelo segundo
o poema segue
extinto
um fóssil de
libélula limita
aqui o meu
lá o teu espaço
não é o meu
tempo que
te prescreve os
movimentos
não é o seu que
me sussurra
as palavras
quando
o poema vai se
perdendo
a cada palavra
deixando
de ser som,
antes
de ser bicho
de não ter um
nome
agora está entre
o meu corpo
e o seu a
libélula
fossilizada de
todos nosso anos
não é um poema
mas
já foi
segundos atrás
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